Quando eu cheguei
Por Paula Conc
Permita-me
algumas palavras, de fato saudosas, sobre como nos conhecemos. Parece bobeira,
mas gosto de lembrar desse dia, pois é uma maneira de fazer seu coração pulsar
eufórico novamente.
Tinha um grupo
de pessoas andando de skate numa praça, e no rosto de cada uma delas estava
evidente uma felicidade constante, inclusive nos momentos de queda. Estranho isso, não é? E teus olhos observavam
tudo. Primeiro a leveza de tudo e todos. Depois uma testa franzida por não
entender como aquilo acontecia. Por fim, a admiração, uma vez que o “ser
possível” era mais importante que a ideia de “como era possível”.
Alguém chegou
perto de você e começou uma conversa. Eu estava do lado só te observando. Escutei
cada palavra que você pronunciava. Foi quando, de repente, colocaram um skate
na sua frente e falaram para você tentar. Nossa, eu fiquei numa inquietação que
você não imagina. E então, você colocou seu pé pela primeira vez sobre um
skate. Eu estava torcendo tanto para que aquilo acontecesse! E sem pensar duas
vezes, corri até você e te abracei muito forte a ponto de você sentir que algo
fazia muito mais sentido na sua vida a partir daquele momento.
Até hoje
estamos juntos, passando por altos e baixos. Você já me tatuou até na sua pele!
A ligação entre nós é muito forte. E quer saber de uma coisa? Eu sentia que a
gente combinava. Vi no brilho dos teus olhos. Como dizia aquele poeta: “Que
seja infinito enquanto dure”. E pelo visto não tem mais jeito.... skate or die!
abraços,
Espírito Skateboard.
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